Mar calmo, nunca fez bom marinheiro
- Adriane da Silva
- 20 de jun. de 2018
- 2 min de leitura

Às vezes sinto como se tudo o que vejo não é realmente o que eu gostaria de ver e/ou sentir. São sentimentos muito confusos e misturados, em meio a tantos emaranhados de tantas coisas. Às vezes, nem sentido faz o que se fala, se escreve, se ouve, se entende. Acho que a graça está nisso, em não entender ou em entender muito, e nas duas opções não fazer sentido algum. A única coisa que faz mais sentido nisso tudo é o saber e o não saber. Nós acreditamos que sabemos muito de muitas coisas, enquanto a mais pura verdade é que: sabemos pouco de pouquíssimas coisas que vamos analisando ao longo das nossas vidas. O mundo é tão grande, em meio a uma galáxia imensa (e vale ressaltar que há milhares muito maiores), em meio ao que não conhecemos ou sabemos ao certo o que é e o que há. Então, você acha mesmo que sabe muito de muitas coisas? E isso, é só um exemplo do mundão a fora. Cada pessoa, como costumo dizer, é um universo e em cada um habitam planetas, constelações, satélites, cores, brilhos e não tem ninguém melhor do que nós mesmos para nos conhecer. Assim como o sistema solar, nós seres humanos, donos de sistemas corporais, temos trânsitos, fases pelas quais passamos. São, em sua variedade, boas, ruins, medianas, felizes, ou infelizes. Passar por cada fase é necessário para que possamos concluir cada ciclo por qual devemos enfrentar, é essencial passar por uma fase, acho até ser mais importante, do que enfrentá-la, pois exige muita paciência e calma. Mas estes requisitos apenas é válido para esperar, porque para enfrentar uma fase, seja ruim ou seja boa, devemos lutar para que sempre consigamos cada vez mais ir pra frente, evoluir, seguir a vida, o baile, seja o que for. Afinal, mar calmo, nunca fez bom marinheiro.
Comments